A Controladoria-Geral da União entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal para que a Corte permita o acesso integral do órgão às provas colhidas em investigações que tramitam na Corte sobre a venda ilegal das joias sauditas por membros do governo Bolsonaro.

Asolicitação vem a após a Procuradoria-Geral da República fazer o mesmo pedido junto ao STF para que a Polícia Federal apresente novos laudos para que se complemente as informações no caso das joias sauditas. A Procuradoria quer detalhes mais claros sobre as peças que teriam sido comercializadas.

No processo, os agentes descobriram mais joias que seguem desaparecidas, como uma palmeira e um barco dourados e um relógio Patek Philippe. Segundo declaração da PF, tais bens foram recebidos por Bolsonaro após viagem ao Reino do Bahrein, em 2021. A estimativa de valor para esses presentes será apurada ainda.

O conhecimento acerca do relógio em questão vinha sendo negado pelo ex-presidente, mas mensagens trocadas com Mauro Cid mostram que Bolsonaro tomou conhecimento da existência do relógio Patek Philippe por meio de fotos recebidas diretamente em seu celular. As mensagens constam no relatório final do inquérito da PF.