A Justiça de Brasília bloqueou hoje o montante de R$ 360 mil em bens de Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, devido a uma ação movida pelo banco Santander que cobra o pagamento de uma dívida referente a empréstimo contraído com a instituição financeira

Anteriormente, o banco Santander já havia entrado com um pedido de apreensão de bens de Renan Bolsonaro após o mesmo ser denunciado pelo Ministério Público de falsificar dados de contabilidade de uma empresa de eventos e mídia para conseguir empréstimos com o banco.

O filho 04 do ex-chefe do Executivo é acusado, junto a outros réus, incluindo o seu ex-instrutor de tiros Maciel Alves de Carvalho, de forjar uma declaração de faturamento de uma empresa pertencente a ele. No caso, a empresa é a RB Eventos e Mídia, e a declaração forjada de faturamento tinha como objetivo aprovar garantias a empréstimos bancários que chegaram a R$ 291 mil, no ano passado e no anterior.

O montante liberado pelo pago não foi quitado e o banco entrou com um processo formal de ressarcimento judicial contra Jair Renan, sendo que a Justiça determinou no mês passado que ele pagasse a quantia de R$ 360 mil de volta à instituição financeira que lhe concedeu o empréstimo quando seu pai ainda era presidente.

Em declaração divulgada, o Ministério Público informou que entre novembro de 2020 e julho de 2023, Jair Renan, Maciel Alves e outros acusados ocultaram ou dissimularam a natureza, origem, movimentação ou propriedade de bens, direitos e valores de origem criminosa, proveniente, direta ou indiretamente, da prática de crimes de falsidade ideológica, estelionato e falsificação de documentos públicos e particulares.