Conforme  divulgado ontem, dia 23/10, pelo Na Vera Notícias, o ex-deputado federal Roberto Jefferson, após violar os termos de sua prisão domiciliar e usar as rede sociais de sua filha, a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB), para proferir insultos misóginos contra a ministra do STF, Cármen Lúcia, corria o risco de ser voltar ao presídio de Bangu 1, de onde saiu em janeiro.

Não tardou muito para o ministro Alexandre de Moraes assinasse a ordem de prisão do ex-deputado, o que aconteceu na noite de ontem, às 19h, no município de Comendador Levy Gasparian, a 140 km do Rio de Janeiro. O que não era esperado era o político de extrema-direita tentasse assassinar os policiais federais, atirando diversas vezes com fuzil, jogando uma granada contra os agentes (cujos estilhaços feriram dois deles) e passasse quase 12h resistindo à prisão.

A situação caótica começou logo pela manhã, com a chegada da Polícia Federal com o mandado de prisão contra Jefferson. Logo em seguida, o condenado divulgou um vídeo no qual dizia que não iria se entregar e que a situação iria piorar.

Após a chegada do Ministro da Justiça, Anderson Torres, ao local, o político veio a se entregar. Seu aliado, o presidente da República Jair Bolsonaro, veio às redes sociais declarar repúdio à situação e chamou Jefferson de bandido.

Jefferson foi levado em uma viatura da Polícia Federal, sendo que o outro veículo atingido pelos tiros disparados pelo político foi levada com a ajuda de um guincho. Mesmo depois da saída de Jefferson, policiais federais continuam na casa do ex-deputado. Eles não informaram que trabalhos estavam sendo realizados. Quatro carros da PM mantiveram guarda no acesso ao local.